Oi, pessoal! Voltei rapidinho! ;)
Começo de blog a gente fica ansiosa, né? Quero ver quando começar a minha obrinha... rsrs
Bom, senta que lá vem história...
Estou noiva há 3 meses, mas antes eu e o Digníssimo namoramos por quase 6 anos (mais precisamente 5 anos, 11 meses e 16 dias... :p). Então... há uns dois anos mais ou menos eu queria MUITO uma casa, me informei sobre financiamentos, comecei a juntar uma graninha... mas acontece que o, na época, namorado não estava muito na
vibe, sabe.... Moral da história, gastei o dinheiro e fiquei só no sonho e na bituca nos
blogs de decoração, juntando imagens, namorando plantas e etc.
Quando eu já tinha me conformado que o sonho era só meu, ano passado, o "ainda" namorado, apareceu com a ideia de ver financiamentos para comprarmos a casa! Por dentro eu pirei, né gente, mas por fora fiz a
lady e disse: "se tu tem certeza que é o que tu quer, tudo bem!"
* pausa para a dancinha louca interna de felicidade *
Como somos muito ansiosos, fizemos a simulação na agência da Caixa pra ver o valor das casas que poderíamos comprar. Acontece que na minha cidade, as casas que passam em financiamento estão "pela hora da morte"! Até as em bairros mais afastados estão MUITO caras! Nem se a gente vendesse nossos órgãos pro mercado negro e financiasse o resto daria certo!
Nesse meio tempo, já tinham nos falado para construir, o que, em tese, sairia mais barato. Mas, como já falei, somos ansiosos, queríamos a coisa pronta logo, sem contar que não temos experiência nenhuma em construção, nada! Mas mesmo assim fomos na Caixa ver quanto poderíamos usar de financiamento para construir (financiamento de construção e compra de terreno, nesse caso). A mocinha da Caixa nos disse que teríamos que esperar o fim do prazo do pedido de financiamento corrente - na época faltavam uns 4 meses ainda para acabar o prazo. Aceitamos e seguimos procurando casa e não achando. Hoje vejo que não estávamos prontos. A vontade existia, mas nem só de vontade se levam os projetos, não é?!
Então venceu o tal do prazo, não tínhamos achado casa. Foi levantada a hipótese de construir e dessa vez a olhamos com mais seriedade.
*Outra pausa para apontar a maluca aqui que já lia blogs de construção há meses e o namorado não sabia *

Fomos na Caixa novamente (fomos tantas vezes lá que já considero a moça amiga de infância, talvez a convide para madrinha dos meus futuros-futuros filhos rsrs #alouka) e a Atendente nos disse que antes de fazer um novo pedido de financiamento deveríamos achar o terreno para não perder os 6 meses de vigência do pedido, pois muitas vezes a papelada demora muito e os meses acabam sendo insuficientes... Tudo bem fomos procurar: SURPRESA! Os terrenos nos locais que queríamos eram muito caros também! Aff! Pra ter uma ideia qualquer terreninho 10x20m custa mais de 35 mil até em bairros afastados do centro (tá, eu sei que quem mora em cidades maiores vai achar muito barato, mas aqui nessa cidade média é muito caro!). É, o mercado estava inflacionado. Procuramos, procuramos, mas acontece que todos os terrenos que nos interessavam (apesar dos preços) ou estavam vendidos ou não queriam vender ou não financiavam. Entrei numa deprê, sabe... até cheguei a dizer pro, na época, já noivo que não queria mais casa, terreno, nem nada, que era melhor alugar uma casa então... Ele, bem mais calmo que eu, disse para esperarmos, que uma hora ia aparecer... mas eu estava muito desanimada mesmo. Nisso passou pouco mais de um mês e do nada surgiu uma chance de conseguir um terreno perto da casa da minha sogra (tipo uns 15 passos da casa dela... rsrs só que antes o dono não queria financiar!).
Não era o terreno dos meus sonhos sabe: era meio longe da casa da minha mãe, a rua não era calçada, volta e meia falta luz no bairro, o vizinho do fundo tinha feito a casa grudada no muro do fundo com uma janela voltada pra dentro do pátio, o dono do terreno queria entrada pra poder financiar (isso eu não entendo, se a gente quer financiar, é por que não tem dinheiro, mas todo mundo aqui na cidade quer entrada...) e eu tinha medo de morar tão perto dos sogros (não pensem que não me dou bem com minha sogra, pelo contrário, somos bem próximas, mas morando tão perto, eu me sentiria morando "junto" com eles e só de imaginar de acontecer algum problema de convivência que fizesse nós nos desentendermos já me deixava pra baixo!). Conversei esses pontos com o noivo e ele disse que a decisão era minha! Pensei, pensei e pensei! No fim, era a nossa única opção. Já ia dizer sim, quando o meu pai aparece com a notícia de que talvez um terreno na esquina daqui de casa estivesse pra vender! Fui na casa do dono, meio desesperançosa, mas fui! SURPRESA, de novo! O preço era bom, o terreno era maior que o outro, o cara financiava e não cobrava entrada! Só que tinha outro interessado... corri, liguei pro noivo, ele não acreditou muito... rsrs Mas saiu do trabalho e foi lá falar com o Sr. Dono do Terreno e fechamos o negócio. Pelo menos ele nos deu a palavra dele que o terreno seria nosso!
* pausa pra dancinha da felicidade, de novo *
Sim, eu danço muito, sou instrutora de Zumba... :p
No outro dia o noivo foi na Agência da Caixa e a moça nos deu mais informações, nos disse pra fazer um contrato de compra em um cartório (pra garantir que o dono não vai vender o terreno) e dar entrada na planta na prefeitura, acertar com construtora e depois fazer o financiamento. Fomos dar jeito de fazer o contrato de compra do terreno, só que daí deu problema: o dono não tinha registrado o terreno no cartório de imóveis da cidade, só na prefeitura. Falamos isso pra ele e ele se dispôs a fazer a papelada. Ele nos disse que hoje entregam pra ele. Noivo vai lá, se tudo correr bem, segunda já entregamos a escritura do terreno na prefeitura pra pedir a medição e o arquiteto começar a fazer a planta! Cruzem os dedos por mim, meninas!
Eita que ficou enorme, eu disse que era uma baita história... rsrs
Em seguida volto, com a planta que desenhei pra vocês darem uns palpitezinhos ;)
Beijos, Vizinhas